Visitas Virtuais aproximam pacientes internados e seus familiares

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Paciente se comunica com familiares durante visita virtual, em UTI não COVID.

O isolamento imposto para evitar a disseminação do novo coronavírus e garantir mais segurança no ambiente hospitalar mudou a forma de comunicação entre pacientes internados e seus familiares, que antes podiam ver-se e comunicar-se presencialmente, todos os dias. Agora as visitas virtuais, realizadas com o uso de tablets, assumem o protagonismo como principal meio de comunicação entre os entes queridos, uma vez que a presença física enfrenta restrições.

No Hospital do Subúrbio (HS), as alterações no fluxo de visitas, com a suspensão da entrada de familiares, alcançou todas as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e duas enfermarias que tratam, exclusivamente, pacientes suspeitos ou confirmados de infecção por COVID-19. Essas duas enfermarias encontram-se isoladas das demais enfermarias que possuem pacientes acometidos por outras patologias e, por isso, continuam recebendo visitantes presencialmente, obedecendo o limite de uma pessoa por dia.

As psicólogas Catarina Pina e Rafaela Matias, que se debruçaram na elaboração do fluxo e orientações para as visitas virtuais no HS, esclarecem que a prática é mais uma aliada no tratamento dos pacientes hospitalizados, fomentando o cuidado integral através da comunicação efetiva. A chamada de vídeo, através de um tablet, ocorre sempre que a condição clínica do paciente permitir interação e troca. Por isso, uma triagem é feita para identificar os pacientes elegíveis para a visita, a exemplo dos que estão em ventilação espontânea e lúcidos.

As psicólogas esclarecem que a autonomia do paciente permanece preservada frente ao seu desejo de receber a visita virtual. Caso o paciente não queira visitas no momento, sua vontade é respeitada, da mesma forma que acontece com as visitas presenciais. Na condução das visitas virtuais, estão profissionais das equipes médica e de enfermagem.

Mesmo com a distância física, o uso da tecnologia para auxiliar na promoção do cuidado tem surtido bons efeitos. A chamada “escuta empática” faz o paciente sentir-se acolhido e mostra que a sua família e a equipe de saúde estão atentos às suas necessidades em decorrência do adoecimento.